Dados de fevereiro de 2021 da ABEEólica mostram que o país já tem mais de 8.300 aerogeradores em 695 parques eólicos

A energia eólica acaba de atingir a marca de 18 GW de capacidade instalada, 10,3% da matriz elétrica nacional. De acordo com dados apresentados pela Associação Brasileira da Energia Eólica, são 695 parques e mais de 8.300 aerogeradores. Uma década atrás o segmento ainda contava com menos de 1 GW de capacidade e hoje é a segunda maior, ficando atrás apenas da hidrelétrica que possui 58,7% do parque instalado no país.

“Há exatos dez anos, em 2011, tínhamos menos de 1 GW de capacidade instalada e cá estamos nós comemorando 18 GW no início de 2021. É um feito impressionante, fruto não apenas dos bons ventos brasileiros, mas também de uma indústria que se dedicou a construir fábricas, trazer e implantar novas tecnologias e que se tornou muito competitiva”, explica Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica.

A entidade destaca que em dias de recorde a fonte já chegou a atender até 17% do país durante todo o dia. A previsão é que, até 2024, considerando apenas os leilões já realizados, a fonte avance até cerca de 28 GW. Mas continua a ABEEólica, estes números devem ser maiores, porque não captam completamente o desempenho do mercado livre, que vai se somando a esses valores conforme os novos contratos vão sendo fechados.

“Temos que lembrar que de 2018 a 2020 o ACL foi responsável por uma maior contratação que o ACR no caso de eólicas”, detalha Elbia. “Temos, no entanto, que considerar que a eólica está passando por um momento de expansão no mercado livre e isso tende a fazer muita diferença para o setor, podendo equilibrar a falta de demanda no regulado. E, mesmo nos leilões regulados, ainda que eles possam ser menores, sabemos que as eólicas tendem a ter um papel importante pela sua competitividade e pelo que sinaliza o PDE 2029”, analisa Elbia.

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